Um novo tipo de comunidade
Lições da Bíblia
“Depois da ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo no Pentecostes, o grupo de cristãos cresceu rapidamente e criou a igreja primitiva, um novo tipo de comunidade entre os seguidores de Jesus, inicialmente liderada por Seus primeiros discípulos. No entanto, essa nova comunidade não foi somente algo que eles criaram entre si; em vez disso, foi fundada sobre os ensinamentos e ministério de Jesus e fundamentada na longa história das Escrituras hebraicas e de seus profetas.”1
“1. Leia Atos 2:42-47 e 4:32-37. Quais são os elementos essenciais nessas descrições da comunidade da igreja primitiva?”1
Atos (2:42-47 ARA)2: “42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. 43 Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. 44 Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. 46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”
Atos (4:32-37 ARA)2: “32 Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. 33 Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. 34 Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes 35 e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade. 36 José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação, levita, natural de Chipre, 37 como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.”
“Embora pareça que os israelitas não conseguiram viver o projeto de uma sociedade justa e generosa, a comunidade da igreja primitiva levou a sério a ordem de que não deveria haver pobres entre eles (Dt 15:4). Uma das expressões práticas de sua fé foi compartilhar seus recursos materiais, até mesmo vendendo terras e doando o valor recebido (veja At 4:34–5:2) a fim de atender às necessidades de seus irmãos na fé, bem como ser uma bênção aos que não faziam parte daquela nova comunidade, especialmente mediante o ministério da cura
(veja At 3:1-11; 5:12-16 [3:1-11 ‘1 Pedro e João subiam ao templo para a oração da hora nona. 2 Era levado um homem, coxo de nascença, o qual punham diariamente à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 3 Vendo ele a Pedro e João, que iam entrar no templo, implorava que lhe dessem uma esmola. 4 Pedro, fitando-o, juntamente com João, disse: Olha para nós. 5 Ele os olhava atentamente, esperando receber alguma coisa. 6 Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! 7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; 8 de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus. 9 Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus, 10 e reconheceram ser ele o mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe acontecera. 11 Apegando-se ele a Pedro e a João, todo o povo correu atônito para junto deles no pórtico chamado de Salomão.”; 5:12-16 ‘12 Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E costumavam todos reunir-se, de comum acordo, no Pórtico de Salomão. 13 Mas, dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles; porém o povo lhes tributava grande admiração. 14 E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor, 15 a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra se projetasse nalguns deles. 16 Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados.’]).”1
“No entanto, essa comunidade não era uma sociedade utópica. À medida que aumentava o número de cristãos, cresciam as tensões sobre a administração desses recursos, especialmente em relação à distribuição diária de alimentos às viúvas (veja At 6:1). Os discípulos, que eram os líderes naturais do grupo, desejavam se concentrar na pregação do evangelho. Para lidar com a situação, eles precisaram se reorganizar.”1
“Sete homens foram nomeados para se concentrar nos assuntos práticos da comunidade da igreja. Esse foi talvez o primeiro reconhecimento dos diferentes ministérios e habilidades a ser exercidos na igreja. Ao mesmo tempo, ficou demonstrada a importância do ministério prático para a vida e testemunho dos cristãos. ‘Os mesmos princípios de piedade e justiça que deviam orientar os líderes entre o povo de Deus nos dias de Moisés e de Davi, deviam ser igualmente seguidos por aqueles a quem foi entregue o cuidado da recém-organizada igreja de Deus na dispensação cristã’ (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 95).”1
“Tente imaginar como deve ter sido aquela comunidade primitiva. Como podemos refletir os princípios que a igreja manifestou nesse período?”1
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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