A posteridade e o nome dos salvos (Is 66:22-24)
Lições da Bíblia1
10. O que Isaías 66:22 revela? Qual esperança encontramos nesse verso?
Isaías 66:22 (ARA)2: “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.”
Uma das promessas mais maravilhosas de Isaías encontra-se no capítulo 66:22. Nos novos céus e na nova Terra, nossos descendentes e nosso nome permanecerão para sempre. Não haverá mais esquecimento, morte, enxerto, remoção nem extermínio. Temos aqui uma promessa de vida eterna em um mundo renovado, sem pecado, morte nem sofrimento, a consumação do que Cristo realizou por nós na cruz.
11. Por que há festas da Lua Nova juntamente com sábados na representação dos novos céus e da nova Terra? Is 66:23
Isaías 66:23 (ARA)2: “E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.”
Uma abordagem para esse texto difícil é a seguinte: Deus criou o sábado antes da existência do sistema sacrifical (Gn 2:2, 3). Portanto, embora o sábado tenha sido honrado pelo sistema ritual, não dependia dele. Assim, ele deve continuar de modo ininterrupto no período de restauração até a nova Terra. Não há indicação bíblica de que as festas da Lua Nova fossem dias legítimos de adoração à parte do sistema sacrifical. Mas talvez eles sejam dias de adoração (não necessariamente dias de descanso, como o sábado semanal) na nova Terra, possivelmente em conexão com o ciclo mensal da árvore da vida (Ap 22:2).
Seja qual for o significado específico de Isaías 66:23, o ponto crucial é que o povo de Deus O adorará por toda a eternidade.
12. Por que Isaías concluiu com a imagem negativa dos salvos olhando os cadáveres dos rebeldes destruídos por Deus? Is 66:24
Isaías 66:24 (ARA)2: “Eles sairão e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.”
Como uma advertência vívida ao povo de sua época, Isaías resumiu o contraste entre os fiéis sobreviventes da destruição babilônica e os rebeldes, que seriam destruídos. Esse não era um tormento eterno – os rebeldes eram mortos por “fogo”, uma destruição que não cessaria até que se cumprisse seu propósito, para que a recriação de Jerusalém pudesse começar.
Isaías aponta para o cumprimento final: a destruição dos pecadores, de Satanás e da morte no lago de fogo (Ap 20), após o qual haverá um “novo Céu” e uma “nova Terra” (Ap 21:1-4; Is 65:17-19); haverá uma nova existência, com vida eterna para todos os que forem redimidos da Terra.
À luz da cruz e da comissão do evangelho, por que todo elitismo espiritual, étnico ou mesmo político é tão repugnante aos olhos de Deus? Examine a si mesmo: você tem nutrido algum senso de superioridade espiritual ou étnica? Precisa se arrepender?
Quinta-feira, 25 de março de 2021. Saiba mais, faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Isaías: Consolo para o povo de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 503, jan. fev. mar. 2021. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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