O princípio do pecado (Gn 6:5)
Lições da Bíblia1
A opinião de Deus no final da criação foi que tudo “era muito bom” (Gn 1:31). Então o pecado entrou e o paradigma mudou. As coisas não eram mais “muito boas”. A ordenada criação de Deus foi arruinada pelo pecado e por todos os seus resultados abomináveis. A rebelião atingiu proporções terríveis nos dias de Noé; o mal consumia a humanidade. Embora a Bíblia não nos apresente muitos detalhes (leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 90-92), as transgressões e rebelião eram claramente algo que nem mesmo um Deus amoroso, paciente e perdoador podia tolerar.
Como as coisas ficaram tão ruins tão rapidamente? Talvez não seja muito difícil encontrar a resposta. Quantas pessoas hoje, ao examinarem seus próprios pecados, não se perguntam o mesmo: como as coisas ficaram extremamente ruins de modo tão rápido?
1. Procure os textos listados abaixo. Anote o argumento que eles apresentam. Observe a progressão constante do pecado:
Gn 3:6 (ARA)2: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.”
Gn 3:11-13 (ARA)2: “11 Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? 12 Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. 13 Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.”
Gn 4:5 (ARA)2: “ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.”
Gn 4:8 (ARA)2: “Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.”
Gn 4:19 (ARA)2: “Lameque tomou para si duas esposas: o nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá.”
Gn 4:23 (ARA)2: E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou.”
Gn 6:2 (ARA)2: “vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram.”
Gn 6:5, 11 (ARA)2: “5 Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; […] 11 A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência.”
O que está relatado em Gênesis 6:5 e 11 não aconteceu por acaso. Houve uma história antes desse texto. Esse resultado terrível teve uma causa. O pecado piorou progressivamente, e essa é a sua tendência. O pecado não é como um corte ou uma ferida, que possui um processo inerente e automático de cura. Ao contrário, o pecado, se não for contido, multiplica-se, jamais se contentando, até levar à ruína e à morte. Não é preciso imaginar a vida antes do dilúvio para ver esse princípio em funcionamento. Ele existe ao nosso redor, mesmo agora.
Não é de admirar que Deus odeie o pecado e que, mais cedo ou mais tarde, o exterminará. Afinal, essa é a única ação possível para um Deus justo e amoroso.
Evidentemente, a boa notícia é que, embora o Senhor deseje acabar com o pecado, Ele quer salvar os pecadores. É disso que trata a aliança.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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