Alegria

 Lições da Bíblia1

“E escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa” (1Jo 1:4). Examine o que João escreveu nesse verso. Em palavras simples, ele expressou uma das grandes vantagens que nós temos como povo da aliança: a promessa da alegria.

Como cristãos, muitas vezes somos instruídos a não nos firmarmos em sentimentos; a entender que fé não é sentimento e que precisamos ir além dos nossos sentimentos. De fato, tudo isso é verdade. Mas, ao mesmo tempo, não seríamos seres humanos se não fôssemos criaturas de sentimentos, emoções e estados de ânimo. Não podemos negar nossos sentimentos; precisamos compreendê-los, dar a eles sua função adequada e, tanto quanto possível, mantê-los sob controle. Porém, negá-los é negar o que significa ser humano. De fato, como declara esse verso, não apenas devemos ter sentimentos (nesse caso, a alegria), mas eles devem ser plenos. Não parece que os sentimentos devam ser negados, não é mesmo?

1. Leia o contexto do verso acima, no início do capítulo 1 de João. O que ele escreveu aos primeiros cristãos e que esperava que os enchesse de plena alegria? Por que essa esperança deveria lhes dar alegria?

1 de João (ARA)2: 1 O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida 2  (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), 3 o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4 Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 6 Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. 7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”

João foi um dos doze primeiros discípulos de Jesus e esteve presente, quase desde o início do ministério de três anos e meio de Cristo, testemunhando algumas das coisas mais maravilhosas sobre Jesus (ele esteve junto à cruz, no Getsêmani e na transfiguração). Portanto, como testemunha ocular, João certamente era qualificado para falar sobre esse assunto.

No entanto, observe também que a ênfase não estava nele mesmo, mas no que Jesus havia feito pelos discípulos para que eles tivessem comunhão não apenas uns com os outros, mas com Deus. Jesus abriu o caminho para que entrássemos nesse relacionamento íntimo com o Senhor; e um dos resultados dessa comunhão é a alegria. João desejava que as pessoas soubessem que aquilo que tinham ouvido sobre Jesus era verdade (ele O tinha visto, tocado, sentido e ouvido) e que, portanto, também podiam entrar em um relacionamento alegre com seu Pai celestial, que as amava e que havia Se entregado por elas por meio de Seu Filho.

João deu seu testemunho pessoal. O testemunho sobre seu relacionamento com Jesus pode aumentar a alegria de alguém no Senhor, como João buscou fazer naquela ocasião?

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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