A aliança: parte 1

 Lições da Bíblia1

Aquele era o momento em que a aliança prometida deveria se cumprir. “Com você estabelecerei a Minha aliança, e você entrará na arca, você e os seus filhos, a sua mulher, e as mulheres dos seus filhos” (Gn 6:18). Em contraste com a ameaça divina de destruir (Gn 6:17), essa aliança é a promessa de vida.

4. Qual foi a primeira coisa que Noé fez ao sair da arca e por quê? Gn 8:20

Gênesis 8:20 (ARA)2: “Levantou Noé um altar ao Senhor e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar.”

A exemplo de Adão e Eva, que certamente adoraram a Deus no sábado logo após os seis dias da criação, Noé adorou logo após o dilúvio, outro evento da criação. Porém, há uma diferença entre esses dois atos de adoração. Ao contrário de Adão e Eva, que adoraram ao Senhor de forma direta, Noé teve que recorrer a um sacrifício. Nas Escrituras, essa é a primeira menção de um altar. O sacrifício foi um “holocausto” (‘olah), o mais antigo e frequente. Para Noé, era uma oferta de ação de graças (compare com Nm 15:1-11) a fim de expressar sua gratidão ao Criador, que o salvou.

Leia Gênesis 9:2-4. Como o dilúvio afetou a dieta humana? Qual era o princípio por trás das restrições divinas?

Gênesis 9:2-4 (ARA)2: “2 Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. 3 Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. 4 Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.

Por causa do efeito do dilúvio, os vegetais não estavam mais disponíveis como antes. Portanto, Deus permitiu que os humanos comessem carne animal. Essa mudança na dieta gerou uma mudança na relação entre seres humanos e animais. No relato da criação, humanos e animais compartilhavam a mesma dieta vegetal e não ameaçavam uns aos outros. No mundo pós-diluviano, a matança de animais para alimento acarretou uma relação de medo e pavor (Gn 9:2). Sem dúvida, depois que começaram a se alimentar uns dos outros, humanos e animais desenvolveram um relacionamento bem diferente do que haviam desfrutado no Éden.

A tolerância divina, no entanto, tinha duas restrições: nem todos os animais eram adequados para alimento, fato implícito na distinção entre animais “limpos e impuros”, que fazia parte da ordem da criação (ver Gn 8:19, 20; compare com 1:21, 24); eles deviam se abster de consumir sangue, pois a vida está no sangue (Gn 9:4).

Quarta-feira, 20 de abril de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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