A esperança do Antigo Testamento

 Lições da Bíblia1

“Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque. Aquele que acolheu as promessas de Deus estava a ponto de sacrificar o seu único filho […]. Abraão considerou que Deus era poderoso até para ressuscitar Isaque dentre os mortos, de onde também figuradamente o recebeu de volta” (Hb 11: 17, 19).

A esperança do AT não se fundamenta em concepções gregas sobre a imortalidade natural da alma, mas no ensino bíblico da ressurreição final dos mortos.

Como poderia um corpo humano que já não existe, cremado em cinzas ou destruído por outros meios, ser trazido à vida novamente? Como alguém que morreu, talvez há séculos ou mesmo há milênios, pode recuperar a identidade?

Essas perguntas nos levam a refletir sobre o mistério da vida. Estamos vivos e desfrutamos a vida que Deus graciosamente nos concede todos os dias. Mesmo sem entender a origem sobrenatural da vida, sabemos que no princípio Deus trouxe a vida à existência a partir da não vida pelo poder de Sua Palavra (Gn 1; Sl 33:6, 9). Então, se Deus foi capaz de criar a vida na Terra pela primeira vez do nada (latim ex nihilo), por que duvidar de Sua capacidade de recriar a vida humana e restaurar sua identidade original?

Nesta semana vamos refletir sobre como o conceito da ressurreição final se desenrolou nos tempos do AT, com foco especial nas declarações de Jó, de alguns salmistas e dos profetas Isaías e Daniel.

Sábado, 15 de outubro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

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