Desde a fundação do mundo
Lições da Bíblia1
1. Leia Apocalipse 13:8, Atos 2:23 e 1 Pedro 1:19, 20. Como Cristo poderia ter sido considerado “morto desde a fundação do mundo”?
Apocalipse 13:8 (ARA)2: “e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”
Atos 2:23 (ARA)2: “sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;”
1 Pedro 1:19, 20 (ARA)2: “19 mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, 20 conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós”
“E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a Terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8, ARA). Nessa passagem, a ideia crucial é que Cristo foi “morto desde a fundação do mundo”. Obviamente, devemos entender isso em um sentido simbólico (o livro do Apocalipse está cheio de símbolos), pois Cristo foi crucificado milhares de anos após a criação da Terra. O que esse texto diz é que o plano da salvação foi estabelecido antes da criação do mundo e que a morte de Jesus, o Cordeiro de Deus, na cruz, seria central para ele.
2. Leia Tito 1:2. Há quanto tempo o plano da salvação, que estava centralizado na morte de Cristo, tinha sido estabelecido?
Tito 1:2 (ARA)2: “na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos”
“O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. […] Foi um desdobramento dos princípios que, desde os séculos da eternidade, têm sido o fundamento do trono de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 11).
Esse plano foi revelado primeiro a Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3:15, 21), e tipificado em cada sacrifício de sangue ao longo do AT. Por exemplo, ao provar a fé de Abraão, Deus providenciou um carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque (Gn 22:11-13). Essa substituição tipificou, de forma ainda mais clara, a natureza substitutiva do sacrifício expiatório de Cristo na cruz.
Assim, a morte substitutiva de Jesus, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29), é central para todo o plano da salvação, simbolizada durante séculos por sacrifícios de animais.
Sacrifícios de animais são cruéis e sangrentos. No entanto, por que é precisamente essa crueldade que nos ensina sobre a morte de Cristo em nosso lugar e o custo do pecado?
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
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