Provisão de Deus para os pobres

 Lições da Bíblia1

Os escritores da Bíblia incluíam muitas das prescrições de Deus em favor dos pobres, estrangeiros, viúvas e órfãos. Temos registros disso em diversos escritos desde o Monte Sinai. “Durante seis anos você semeará a sua terra e recolherá os seus frutos. Porém, no sétimo ano, deixe a terra descansar e não a cultive, para que os pobres do seu povo achem o que comer e os animais do campo comam do que sobrar. Faça o mesmo com a sua vinha e com o seu olival” (Êx 23:10, 11).

2. Leia Levítico 23:22 e Deuteronômio 15:11. Por mais diferente que seja o contexto hoje, que princípios devemos tirar desses versos?

Levítico 23:22 (ARA)2: “Quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o Senhor, vosso Deus.”

Deuteronômio 15:11 (ARA)2: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.

Geralmente entende-se que “irmão” neste caso se refira a israelitas ou crentes. Também os consideramos como os pobres dignos ou os chamados “Meus pequeninos irmãos”. Os Salmos dão orientações sobre como devemos tratar os necessitados. “Defendam o direito dos fracos e dos órfãos, façam justiça aos aflitos e desamparados. Socorram os fracos e os necessitados, tirando-os das mãos dos ímpios” (Sl 82:3, 4). Essa passagem indica nosso envolvimento de maneiras que vão além de apenas oferecer alimento.

Há promessas para os que ajudam os necessitados. “Quem dá aos pobres não passará necessidade” (Pv 28:27). “O rei que julga os pobres segundo a verdade firmará o seu trono para sempre” (Pv 29:14). E o rei Davi observou: “Bem-aventurado é aquele que ajuda os necessitados; o Senhor o livra no dia do mal” (Sl 41:1). Isso sempre foi prioridade em Israel, mesmo que, às vezes, a tivessem perdido de vista.

Em contraste, mesmo nos tempos mais modernos, particularmente na Inglaterra, sob o impacto do que foi conhecido como “Darwinismo Social”, muitos pensaram que não só não havia imperativo moral para ajudar os pobres, mas que fosse, de fato, errado fazê-lo. Em vez disso, seguindo as forças da natureza, em que os fortes sobrevivem às custas dos fracos, os “darwinistas sociais” acreditavam que seria prejudicial para a sociedade ajudar os pobres, os doentes e os indigentes porque, se estes se multiplicassem, só enfraqueceriam o tecido social da nação. Por mais cruel que seja, esse pensamento foi o resultado lógico da crença na evolução e da sua falsa narrativa.

De que maneira o evangelho, a ideia de que Cristo morreu por todos, deve impactar nossa forma de tratar todos, independentemente de quem sejam?

Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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