O Senhor é refúgio na adversidade

Lições da Bíblia1

3. O que o salmista faz em tempos de aflição? Sl 17:7-9; 31:1-3; 91:2-7 

Sl 17:7-9 (NAA)2: “7 Mostra as maravilhas da tua bondade, ó Salvador dos que à tua destra buscam refúgio dos que se levantam contra eles. 8 Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas, 9 dos perversos que me oprimem, inimigos que me assediam de morte.”

Sl 31:1-3 (NAA)2: “1 Em ti, Senhor, me refugio; não seja eu jamais envergonhado; livra-me por tua justiça. 2 Inclina-me os ouvidos, livra-me depressa; sê o meu castelo forte, cidadela fortíssima que me salve. 3 Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás.”

Sl 91:2-7 (NAA)2: “2 diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. 3 Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.  4 Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo. 5 Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, 6 nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia. 7 Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.”

O salmista passa por diferentes problemas e, neles, volta-se para o Senhor, que é um refúgio em todas as adversidades. A confiança é uma escolha deliberada de reconhecer o senhorio de Deus sobre a vida em todas as circunstâncias. Se a confiança não funciona na adversidade, não funcionará em tempo algum. O testemunho do salmista: “Diz ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio” (Sl 91:2), brota de sua experiência passada com Deus e fortalece sua fé para o futuro. O salmista chama Deus de Altíssimo e Onipotente (Sl 91:1, 2), lembrando-se da grandeza insuperável de seu Deus.

O salmista também fala da segurança que se pode encontrar em Deus: o “esconderijo” (“abrigo” ou “lugar secreto”), “sombra” (Sl 91:1), “refúgio”, “fortaleza” (Sl 91:2), “asas”, “escudo”, “proteção” (Sl 91:4) e “morada” (Sl 91:9). Essas imagens representam refúgios seguros na cultura do salmista. Basta pensar no calor insuportável do sol naquela parte do mundo para apreciar a sombra ou recordar os tempos das guerras na história de Israel, a fim de valorizar a segurança proporcionada pelo escudo ou pela fortaleza.

4. Leia Salmo 17:8; Mateus 23:37. Que imagem é usada e o que ela revela?

Salmo 17:8 (NAA)2: “Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas,”

Mateus 23:37 (NAA)2: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!”

Uma das metáforas mais profundas é a que se refere a estar “à sombra das Tuas asas” (Sl 17:8; 57:1; 63:7). Essa metáfora sugere conforto e segurança, indicando a proteção de uma ave-mãe. O Senhor é comparado a uma águia que protege seus filhotes com suas asas (Êx 19:4; Dt 32:11) e a uma galinha que reúne seus filhotes sob as asas (Mt 23:37).

Como lidar com momentos em que a calamidade chega e não conseguimos ver a proteção do Senhor? Por que esses acontecimentos não significam que o Senhor não está lá conosco?

Terça-feira, 23 de janeiro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro dos Salmos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 515, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 

2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017. 

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