Períodos de tempo proféticos
Lições da Bíblia1
2. Compare Apocalipse 11:3; 12:5, 6, 14, 15 com Daniel 7:25. Que semelhanças há nesses períodos proféticos?
Ap 11:3 (NAA)2: “Darei autoridade às minhas duas testemunhas para que profetizem durante mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.”
Ap 12:5, 6, 14, 15 (NAA)2: “5 Ela deu à luz um filho homem, que há de governar todas as nações com cetro de ferro. E o filho da mulher foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. 6 A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar, para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias. […] 14 Mas foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse para o deserto, para o seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora do alcance da serpente. 15 Então, a serpente lançou da boca água como um rio atrás da mulher, a fim de fazer com que ela fosse arrastada pelas águas.”
Dn 7:25 (NAA)2: “Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os santos do Altíssimo e tentará mudar os tempos e a lei; e os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e metade de um tempo.”
As duas testemunhas profetizaram “durante mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco” (Ap 11:3). Esse é o mesmo período dos quarenta e dois meses durante os quais os “gentios” (que se opõem à verdade) pisariam a cidade santa (Ap 11:2). Os inimigos de Deus pisam a divina verdade por 1.260 dias (42 x 30 = 1.260, cada dia simboliza um ano), e as duas testemunhas profetizam contra eles nesse período.
Como vimos na lição 4, o chifre pequeno, que surgiria no fim do Império Romano, perseguiria os fiéis “por um tempo, tempos [literalmente, ‘dois tempos’] e metade de um tempo” (Dn 7:25). Um “tempo” é um ano (360 dias). Então, três tempos e meio equivalem a 1.260 dias.
Apocalipse 12:6 fala dos 1.260 dias de perseguição do povo de Deus. Apocalipse 12:14 fala de um tempo, tempos e metade de um tempo. Apocalipse 13:5 fala dos 42 meses, que são mencionados em Apocalipse 11:2, 3 junto com os 1.260 dias. Todas essas profecias descrevem diferentes aspectos do mesmo período de tempo.
Quando a autoridade das Escrituras é negligenciada, autoridades humanas tomam seu lugar. Isso muitas vezes leva à perseguição dos que defendem a Bíblia, o que ocorreu no tempo de domínio papal (538-1798 d.C.), quando a igreja medieval mergulhou em profunda escuridão espiritual. Os decretos humanos substituíram os mandamentos divinos. As tradições ofuscaram a simplicidade do evangelho. A igreja romana se uniu ao poder secular para estender sua autoridade sobre a Europa.
Durante esses 1.260 anos proféticos, a Palavra de Deus – Suas duas testemunhas – foi revestida de pano de saco. Suas verdades estavam escondidas sob uma vasta pilha de tradições e rituais. Essas duas testemunhas ainda profetizavam; a Bíblia ainda falava. Havia aqueles que a apreciavam e viviam de acordo com seus preceitos. Mas, em comparação com as massas na Europa, eram poucos. Os valdenses, João Hus, Jerônimo, Martinho Lutero, Ulrico Zuínglio, João Calvino, João e Carlos Wesley e muitos outros reformadores foram fiéis à Palavra de Deus como a entendiam.
Que ensinos defendidos pelos cristãos são baseados na tradição e não na Bíblia?
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
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