A fé promove o pecado?

Lições da Bíblia.

“Uma das principais acusações contra Paulo era a de que seu evangelho da justificação pela fé apenas encorajava as pessoas ao pecado [‘E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.’ (Rom. 3:8). ‘Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?’ (Rom. 6:1)]. Sem dúvida, os acusadores argumentavam que, se as pessoas não têm que cumprir a lei para ser aceitas por Deus, por que devem se preocupar com sua maneira de viver?”

“7. Como Paulo respondeu à acusação de que a doutrina da justificação pela fé apenas encoraja o comportamento pecaminoso?” “Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não! Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor.” (Gál. 2:17-18). “Na justificação, permitimos que Cristo nos perdoe e transforme, para não mais sermos do pecado.”

“Paulo respondeu às acusações de seus adversários nos termos mais fortes possíveis: ‘De maneira nenhuma!’ (RC). Embora seja possível que uma pessoa caia em pecado após ir a Cristo, a responsabilidade certamente não seria de Cristo. Se transgredimos a lei, nós mesmos somos os transgressores.”

“8. Como Paulo descreveu sua união com Jesus Cristo? Como essa descrição refuta as objeções levantadas por seus adversários?” “Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.” (Gál. 2:19-21). “Vivia com Cristo, permitindo que Ele vivesse em seu coração; pela fé Paulo vivia para Deus, recebendo de Cristo a justiça que ele antes havia buscado na lei.”

“Paulo considerou o raciocínio de seus opositores simplesmente absurdo. Aceitar Cristo pela fé não é algo trivial, não é um jogo de faz de conta celestial, em que Deus considera a pessoa como justa enquanto não há mudança real nenhuma na sua maneira de viver. Ao contrário, aceitar Cristo pela fé é extremamente radical. Envolve uma completa união com Cristo, uma união em Sua morte e ressurreição. Espiritualmente falando, Paulo disse que somos crucificados com Cristo, e morrem nossos velhos caminhos pecaminosos, enraizados no egoísmo (Rm 6:5-14). Fizemos uma ruptura radical com o passado. Todas as coisas são novas [‘E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.’ (2 Cor. 5:17)]. Também fomos ressuscitados para uma vida nova em Cristo. O Cristo ressuscitado vive dentro de nós, nos tornando diariamente mais e mais semelhantes a Ele mesmo. Portanto, a fé em Cristo não é um pretexto para o pecado, mas um chamado para um relacionamento com Cristo, mais profundo e mais rico do que jamais poderia ser encontrado numa religião fundamentada na lei.”

“Como você se relaciona com o conceito de salvação somente pela fé, sem as obras da lei? Você tem medo, pensando que isso pode ser uma desculpa para o pecado, ou você se alegra nele? O que sua resposta diz sobre sua compreensão da salvação?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 20 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

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