O preço do orgulho

 Lições da Bíblia1

Nas Escrituras há dois grandes temas ou assuntos predominantes que competem entre si. Um é o tema de Salém, Monte Sião, Jerusalém e a Nova Jerusalém, que representa o reino de Deus. O outro é o tema de Babel e Babilônia, que representa o domínio falsificado de Satanás.

Por exemplo, Abrão (que passou a ser chamado Abraão) foi convidado a sair de Ur dos Caldeus para ir à terra de Canaã (Gn 11:31–12:9). Os judeus, no fim de seu exílio, deixaram a Babilônia e retornaram a Jerusalém (Ed 2). E, no Apocalipse, o povo de Deus é chamado para sair da Babilônia do tempo do fim (Ap 18:4) para habitar com Ele, finalmente, no Monte Sião e na Nova Jerusalém (Ap 14:1; 21:1-3, 10).

4. Leia Isaías 14:12-15. Quais consequências de longo alcance o orgulho de Lúcifer, enquanto estava no Céu, trouxe ao Universo e à Terra?

Isaías 14:12-15 (ARA)2: “12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; 14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo15 Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.”

Na Bíblia, a cidade de Babilônia representa um poder em oposição direta a Deus e ao Seu reino; e o rei de Babilônia (com alusão especial a Nabucodonosor) é símbolo de orgulho e arrogância. Deus havia revelado a Nabucodonosor que Babilônia era apenas a cabeça de ouro da estátua de impérios sucessivos (Dn 2:37, 38). Desafiando a revelação divina, ele fez uma estátua toda de ouro, simbolizando que seu reino duraria para sempre, e exigiu que todos a adorassem (Dn 3). Como no caso do rei de Tiro (Ez 28:12-19), o rei de Babilônia também se tornou um símbolo de Lúcifer.

Isaías 14:3-11 descreveu a queda do arrogante e opressor rei de Babilônia e, em seguida, se deslocou do reino histórico para as cortes celestiais e apontou que um espírito semelhante, orgulhoso e altivo, havia gerado a queda de Lúcifer (Is 14:12-15). Ele planejava exaltar seu trono acima de todas as hostes celestiais e tornar- se “semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14). Esse foi o início de uma situação nova e hostil em que o amor e a cooperação altruístas de Deus seriam desafiados pelo egoísmo e competição de Lúcifer. O inimigo não teve medo de acusar Deus daquilo que ele mesmo era e de espalhar mentiras para os anjos. Aí estão as origens misteriosas do mal no Universo.   

Por que é tão fácil orgulhar-se e vangloriar-se em razão de posições ou conquistas, ou de ambos? Manter a cruz diante de nós nos previne de cair em tal armadilha?

Quarta-feira, 28 de setembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Provados pelo fogo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 509, jul. ago. set. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Onde está Deus?

Guerra no Céu

Nosso Sumo Sacerdote